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O mundo novo da Internet of Things

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Tecnologia num mundo em mudança (3/5)

 

 

A Internet of Things mais conhecida como IoT, é uma das tendências tecnológicas com maior crescimento nos últimos anos. Quase todos os dispositivos – sejam eles os simples smartwatches, um despertador, um frigorífico, um carro ou equipamentos industriais – estão, atualmente, conectados à Internet e partilham informação digitalmente a uma escala global.

 

Em 2019, a IDC previu que, até 2025, vão estar conectados em todo o mundo 41,6 mil milhões de dispositivos que vão gerar 79,4 zetabytes de dados. Com o mercado a crescer e a amadurecer, a IoT vai tornar-se cada vez mais na tecnologia que permite a troca de informações entre os dispositivos, as pessoas e os processos.

 

A IDC indica que a videovigilância será a principal categoria onde os dados de IoT serão criados, mas que será o setor da indústria, de um modo geral, a ter um dos maiores crescimentos durante o período previsto, com um aumento de dados gerados na ordem dos 60%. Este crescimento é o resultado da existência de cada vez mais dispositivos a gerar cada vez mais dados, que são necessários para as organizações.

 

Uma das tendências da utilização do IoT estará associada com o trabalho remoto. Com o teletrabalho a ser cada vez mais habitual entre as organizações, é expectável que os colaboradores utilizem assistentes pessoais virtuais, como a Alexa da Amazon ou o Google Home, para ajudar a gerir o seu dia, aumentando a sua produtividade e foco nas tarefas críticas.

 

Ao mesmo tempo, quando as organizações necessitam da presença física, como é o caso das fábricas, os dispositivos IoT podem assegurar uma monitorização efetiva do espaço a partir de qualquer ponto do país, podendo remotamente monitorizar-se a performance e o funcionamento das máquinas, alertando, quando necessário, os colaboradores de suporte sempre que se exige uma intervenção.

 

A miríade de aplicações de dispositivos IoT são tantas que se torna quase impossível descrevê-las todas. De grandes empresas a pequenos negócios mais familiares, o IoT pode ter uma resposta adequada para as necessidades da organização; é preciso saber qual é o problema e procurar a solução.

 

No caso do retalho, por exemplo, os dispositivos IoT podem ajudar as lojas a tornarem-se mais eficientes, a seguirem o inventário dos produtos e a não comprar produtos em demasia.

 

As câmaras de vigilância estão em utilização há vários anos. Com o decorrer do tempo, estas câmaras estão a tornar-se mais poderosas e menos dispendiosas. Hoje, as câmaras conectadas permitem aos gestores uma variedade de aplicações, como monitorizar remotamente os seus armazéns, mas também controlar dados biométricos de quem entra no escritório, medir a temperatura ou mesmo o reconhecimento facial dos colaboradores, entre outras possibilidades.

 

Ao contrário das câmaras de vigilância tradicionais, as câmaras conectadas permitem que as gravações sejam armazenadas na cloud. Para além disso, as câmaras que utilizam conectividade IoT não necessitam de cabos, permitindo que sejam montadas onde for mais conveniente, desde que tenham algum tipo de ligação energética.

 

A utilização que cada organização dará aos dispositivos IoT estará diretamente relacionada com as suas necessidades e a sua área de atuação. Uma empresa pode precisar de fazer a monitorização de máquinas industriais; outra pode necessitar de seguir quantas pessoas estão, ao mesmo tempo, num determinado espaço. Cada empresa precisa de perceber quais são os seus problemas para depois procurar o dispositivo conectado, que a vai ajudar a resolver esse problema.

 

 

 

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