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Verão, férias, descanso e cibercriminosos

Verão, férias, descanso e cibercriminosos

Férias. As merecidas férias estão a chegar e com elas, ao contrário do que possa pensar, aumentam os riscos de ataques cibernéticos à informação da empresa. Como é isso possível, se há menos computadores ligados, e como podem as empresas tomar medidas para se proteger?

 

No período de férias há um acréscimo de ataques cibernéticos às empresas porque, de forma inocente, os colaboradores são incapazes e desligar os smartphones ou deixar de aceder à Internet nestes períodos. Seja para colocar no Facebook uma foto de "fazer inveja" aos colegas ou para se manter atualizado com o email da empresa. Ao ligar-se a uma rede Wi-Fi insegura está, potencialmente, a abrir uma porta aos hackers, sempre atentos e à espera de uma oportunidade.

 

Coisas que parecem tão inofensivas com ligar o seu smartphone a um posto de carregamento num aeroporto pode significar que está a colocar todos os dados da empresa em risco. Mas há formas de se proteger e, pelo menos, tornar mais difícil a um qualquer cibercriminoso o acesso ao seu smartphone.

 

Vamos assumir que uma segurança a 100 por cento é quase impossível, mas ter uma boa proteção também é 100 por cento garantido que dificulta, e muito, a vida àqueles que se dedicam ao cibercrime.

 

Por isso, nesta altura de férias, trace um plano de segurança para os colaboradores e incentive-os a aplicar uma estratégia durante os períodos de lazer. Principalmente quando se fala de colaboradores que estão inseridos naquilo a que se chama o BYOD (Bring Your Own Device).

 

Vamos imaginar que um colaborador vai para um local de férias e, nesse hotel, existe um folheto a anunciar uma aplicação que permite receber notificações, promoções e informações turísticas sobre o destino. Essa aplicação, é segura? A que dados vai ela aceder e que privilégios de acesso ao smartphone vai o seu utilizador ceder?

 

Está provado que a maioria, quando instala uma aplicação da loja da Apple ou Google, o faz sem se preocupar com os dados que está a abrir, a quem quer que esteja do outro lado. Além disso, a própria aplicação pode ter vulnerabilidades que os cibercriminosos vão saber aproveitar.

 

Por isso, aqui fica uma lista de alguns cuidados a ter quando vai de férias:

 

1 - Evite, a todo o custo, ligar-se a redes Wi-Fi inseguras. Mesmo que esta rede seja do hotel onde está instalado, não há garantias que seja totalmente segura. Não tem diretamente a ver com a rede Wi-Fi mas sim com as políticas de segurança implementadas pelo próprio hotel. Não se esqueça que se estiver na Europa, o roaming tem regras diferentes e talvez seja preferível usar os dados móveis do que aceder a uma rede insegura.

 

2 - Evite entrar em sites desconhecidos ou a seguir links enviados por emails dos quais desconhece a origem. Esta é a forma mais comum que os hackers têm para encontrar uma porta para aceder aos seus dados e instalar software malicioso que mais tarde pode ser ativado, quando já estiver na sua rede empresarial. Identificam que está em determinado local e conseguem "apanhar" o seu endereço de email (nem que seja através de uma visita ao Facebook) e enviam um email apelativo, mas com surpresa.

 

3 - Instale um sistema de antivírus no smartphone e mantenha-o ativo, corra-o periodicamente para tentar identificar qualquer vírus. Não é garantido que apanhe tudo, mas é uma medida importante.

 

4 - Ficar sem bateria é, hoje em dia, principalmente com alguns smartphones, muito comum e um incómodo suficiente para o deixar stressado durante um par de horas. Vale a pena investir num power bank e evitar estações de carregamento através de USB. Não se esqueça que é por esse cabo que é possível aceder ao seu telefone e qualquer hacker sabe disso. Ao ligar o cabo USB a uma porta pública, não faz ideia do que está do outro lado.

 

5 - Atenção ao manuseamento pelos mais pequenos. É incontornável, por muito que queira resistir, os mais pequenos, os nativos digitais, já sabem mexer num smartphone e impedir que se liguem é impossível, (apesar de ser imperativo impor algumas regras). Conhece aquela frase: "não há almoços grátis?" O mesmo se passa com as aplicações. Muitos jogos para crianças são usados como forma de os hackers conseguirem aceder a passwords e outros dados sensíveis do seu smartphone.

Além disso, é preciso ter em conta que no meio dos jogos surgem anúncios que levam as crianças a clicar de forma involuntária e esse ato desencadeia a instalação de outras aplicações. Por isso, tenha atenção à utilização dos smartphones ou tablets pelas crianças.

 

6 - Pagamento de contas. Quantas vezes teve de pagar uma conta de um qualquer serviço durante as férias? O acesso ao banco online é seguro mas a rede por onde se está a ligar pode não ser. Siga todas as instruções de segurança do seu banco e, se for caso disso, fale com o seu gestor se desconfiar que pode ter cedido os seus dados de acesso a um hacker. Além de alterar as passwords e PIN’s, como é óbvio.

Talvez não seja mal pensado colocar as contas a ser pagas por débito direto. Desta forma, evita este contratempo.

 

O último conselho, se calhar aquele que mais costuma ouvir, desligue durante as férias. Este período serve precisamente para descansar e isso significa também desligar da componente electrónica da vida.

 

É impossível, praticamente ninguém consegue fazer isto. Mas tente, vai ver que até os óculos para estar ao computador podem ficar pousados, e até se esquece que tem de os usar. 

 

Mas a segurança não serve apenas para quem vai viajar. Na qualidade de empresa, convém optar também por serviços de acesso à Internet de confiança, aos quais os seus clientes se possam ligar sem motivos para desconfiar ou colocar a circular na Internet rumores sobre o ataque que sofreram através da rede Wi-Fi de um hotel, restaurante ou qualquer outro negócio.

 

Afinal, um roubo digital, hoje em dia, tem tanto ou mais impacto do que ficar sem a carteira no 28.

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